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Coren-CE reúne representantes das UBS do município e debate condições de trabalho

Fiscalização do Coren-CE apontou inúmeros problemas nas unidades de saúde do município de Fortaleza

03.08.2016

Profissionais da saúde, há décadas vem sendo obrigados a driblar os infortúnios que corroboram com a desvalorização da categoria. Enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem, sofrem com a falta de uma carga horária semanal de trabalho justa e do piso salarial. A precarização do trabalho também tem afetado as unidades básicas de saúde que não conseguem atender a demanda da região e sobrecarregam os trabalhadores que atuam nas unidades de toda a capital.

Após várias notificações e pouca resolutividade, o Conselho Regional de Enfermagem do Ceará (Coren-CE), reuniu em sua sede, na terça-feira(2), representantes do Ministério Público, Sindicato dos Enfermeiros e coordenadores de saúde do município, para discutir e sugerir ações que tragam soluções para os graves problemas que enfrenta a saúde pública de Fortaleza.

Presentes à audiência realizada no plenário do regional: Osvaldo Albuquerque Sousa Filho(presidente do Coren-CE), Dayse Maria Pereira (conselheira), Isabel Salustiano Porto (promotora de Justiça da Saúde), Adailson Vieira (coordenador do Departamento de Fiscalização – DEFIS), Mitz Germano (chefe da Divisão de Subseções do Regional, fiscais do Defis, Ricardo Costa de Siqueira (membro da Câmara Técnica de Atenção à Saúde/Cofen) e representantes da Secretaria de Saúde e coordenadores municipais.

Pontos críticos apontados pelo DEFIS:

  • Ausência de validação do processo de esterilização, ausência de climatização em algumas salas de vacinação e déficit de pessoal de Enfermagem;
  • Recusa por parte de enfermeiros do ESF em aceitar ser Responsável Técnico pelo serviço de Enfermagem;
  • Escala de distribuição dos enfermeiros/ESF, principalmente na realização do acolhimento e classificação de risco;
  • Estrutura física das unidades de saúde do município interfere na assistência de Enfermagem prestada ao usuário;
  • Objeção das farmácias populares em dispensar medicamentos prescritos por enfermeiros/ESF, em desacordo com a portaria do Ministério da saúde MS 2488;
  • Classificação de risco pelos enfermeiros. Um dos principais pontos, pois o atendimento à demanda espontânea está tirando o foco da assistência preventiva.

Osvaldo Albuquerque (Coren-CE), ouviu os representantes e pontuou as necessidades urgentes que devem proporcionar melhoria na condições de trabalho aos profissionais que atuam nas unidades de saúde, resultando em um melhor atendimento a população.

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por intermédio da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública reafirmou a parceria com o Conselho de Enfermagem, afirmando que sempre que for necessário vai convocar os responsáveis pelas Unidades Básicas de Saúde para discutir os problemas denunciados pelo Departamento de Fiscalização do Coren-CE.

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