---

PROTESTO CONTRA ATO MÉDICO REÚNE PROFISSIONAIS DA PRAÇA DO FERREIRA

---

27.05.2012

A Praça do Ferreira, foi palco na sexta(25) de um protesto contra o projeto do Ato Médico e reuniu enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e outros profissionais da saúde.

os profissionais aproveitaram o ensejo e ofereceram gratuitamente à população, os serviços de vacinação e verificação de glicemia, pressão arterial e índice de massa corporal de quem passava pelo Centro de Fortaleza.

A atividade era em protesto contra o projeto de lei do Ato Médico.   “Nós estamos aqui na praça desenvolvendo ações para a população para mostrar que essas ações vão ser prejudicadas, caso esse projeto seja aprovado” diz Ricardo Siqueira, do Conselho Regional de Enfermagem do Ceará (Coren). O projeto está tramitando no Senado e pretende regulamentar o exercício da medicina.  participaram ainda do evento os Conselheiros do COREN-CE, Fátima Dantas e Adailson Rodrigues.

No entanto, há divergências na interpretação do documento. Na avaliação do Conselho Regional de Fonoaudiologia – Regional 8 (Crefono 8), o projeto vai acabar com a autonomia dos profissionais de saúde. Para consultar-se num fisioterapeuta, por exemplo, seria necessário passar antes pela avaliação de um médico. Segundo ele, esta medida forçaria uma maior contratação de médicos e sobrecarregaria os profissionais onde mais médicos não pudessem ser contratados.

A administração dos hospitais e postos de saúde também seria uma função exercida apenas por médicos. Manifestação Está marcada para o próximo dia 30 uma manifestação em Brasília com o intuito de barrar a aprovação do projeto de lei do Ato Médico. “Todas as profissões de saúde vão estar lá, pedindo à presidente (Dilma Rousseff) que ela vete o ato médico e que continue nos dando autonomia”, diz a fonoaudióloga Salete Fontenele, do Crefono 8.  O projeto de lei do Ato Médico (PLS 268/2002) pode ser encontrado integralmente em www.senado.gov.br  

O projeto de lei do Ato Médico (PLS 268/2002) regulamenta a atividade médica. No entanto, há divergências na interpretação do texto do documento. Para protestar, profissionais da saúde fizeram manifestação no Centro.