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Coren-CE denuncia situação de unidades de saúde ao Ministério Público Federal

Conselho apresentou situação de unidades de saúde ao MPF. Encontro ocorreu nesta terça-feira (09) na sede do Minstério.

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10.06.2015

O Conselho Regional de Enfermagem do Ceará, à convite do ministério Público Federal, apresentou denúncias da situação precária de vários postos de saúde em Fortaleza ao órgão. As informações foram repassadas à Procuradora Regional dos Direitos do Cidadão, Nilce Cunha Rodrigues, na tarde desta terça-feira (09), durante Audiência Pública sobre o agravamento da crise na saúde no Ceará, na sede da Procuradoria.

Representando o Coren-CE estavam a Conselheira Secretária, Dra Maria Dayse Pereira e o gerente do departamento de fiscalização do Conselho, Dr Adailson vieira.

A Inexistência de validação nos processos de esterelização, salas de vacina sem ar condicionado, profissionais alocados em tarefas que não são de responsabilidade dos mesmo estão entre alguns pontos elencados pelo Gerente da Fiscalização do Coren-CE. “A situação é ainda muito mais ampla, e colocamos o Conselho Regional de Enfermagem do Ceará e todos os documentos que temos a partir de nossas fiscalizações nessas unidades à disposição da Procuradora e do Ministério Público Federal”, afirmou Adailson.

O Gerente da Fiscalização também reforçou a sobrecarga nos profissionais em algumas unidades e a falta de dimensionamento de profissionais da Enfermagem necessário para o atendimento aos pacientes, principalmente quando estes são alocados em macas nos corredores dos hospitais. “São 10, 20, as vezes até 30 macas nos corredores e não aumenta o número de profissionais para atendê-los. Às vezes são 2 enfermeiros pra atender todos os pacientes no corredor. Não tem como a fiscalização fazer dimensionamento de profissional com pacientes alocados em corredores. Isso não existe”, reforçou.

Ainda participaram da audiência, além dos representantes das secretarias de saúde do Ceará e de Fortaleza, a promotora de Justiça da Defesa da Saúde Pública, Isabel Porto, além de representantes da Comissão de Saúde da OAB e de entidades de Classe.