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Prefeito de Fortaleza promete revisão salarial para Enfermeiros

Profissionais exigem concurso. 51% é terceirizado através de cooperativas

17.02.2016

12715299_1014893895215853_7283047621376511742_nAto dos enfermeiros lotados em unidades de saúde em Fortaleza, pressiona a gestão municipal por medidas e prefeito Roberto Cláudio, durante reunião com os sindicatos, assume a revisão salarial, mas sem reajuste inflacionário. A proposta do prefeito é iniciar o pagamento retroativo de janeiro de 2016 em março e os meses restantes no segundo semestre desde ano, em agosto. Roberto Cláudio ainda precisa enviar esta proposta para a Câmara Municipal de Fortaleza para aprovação, marcada para próximo dia 26 de fevereiro. Os profissionais exigem ainda a redução da carga horária das 30 horas semanais.

A iniciativa partiu do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do ceará – SENECE e conta com total apoio do Conselho Regional de Enfermagem. Osvaldo Albuquerque Sousa Filho, presidente do Coren-CE, ressalta que a pesquisa Perfil da Enfermagem, realizada para o Cofen pela Fiocruz, apontou que no mercado de trabalho no Ceará, 71,3% das equipes de enfermagem encontram-se no setor público, sendo 51% atuando de forma terceirizada através de cooperativas. Esse número é alarmante pois causa uma ação descontinuada dos serviços e caminha aceleradamente para a precarização. Situação inadimissível, posto que a Enfermagem tem se revelado a força motriz da atenção e cuidado na saúde pública.

PROFISSIONAIS EXIGEM CONCURSO

A presidente do Senece, Telma Cordeiro e representantes do Sindsaúde e do Sindicato dos assistentes sociais, respectivamente, com a secretária da saúde de Fortaleza, Socorro Martins, para assegurar abertura de diálogo com a gestão municipal de Fortaleza, na garantia do concurso público aos profissionais da saúde.

Em reunião, Socorro Martins ressaltou que o termo de comprometimento, afirmado com a Procuradoria do município, vai ser garantido, entretanto, não se tem uma data definida para a abertura do concurso público, mas o tramite da negociação está ocorrendo.

Na avaliação de Telma, o cenário trabalhista vem sendo prejudicado pela falta do concurso público, não só no município de Fortaleza, mas em todo o estado do Ceará. “A única forma de erradicar com a precarização do trabalho, assédio moral e desvalorização salarial é o concurso público. Por mais que lutamos contra o regime de cooperativas e trabalhos avulsos fica difícil garantir uma equidade de direitos a todos os profissionais da Enfermagem”. Disse.

No encontro também foi apresentado a pauta de reivindicaçõ

Enfermeiros e dentistas decidiram parar atividades por tempo indeterminado. A decisão foi tomada, em assembleia, realizada na última terça-feira, 16, após prefeito Roberto Cláudio propor reajuste sem os índices inflacionários.

As categorias avaliaram que além das perdas salariais que vêm sofrendo, a proposta não delibera sobre as outras pautas de reivindicações destes profissionais.

A presidente do Senece, Telma Cordeiro, explica que a Greve foi o último recurso encontrado para garantir os direitos destes profissionais. “A gestão municipal de Fortaleza, mais uma vez, tira a responsabilidade em legitimar o que a lei já garante para os servidores”. afirmou.

Fonte: SENECE com dados da ASCOM-COREN-CE

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